terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Poesia Vadia - Janeiro 2008

Após um interregno de seis meses, a Poesia Vadia voltou... Devido ao encerramento do café Sabor & Art (antigo Café com Letras – local onde, em 2003, nasceram estas sessões), o grupo dinamizador desta iniciativa ficou sem lugar onde realizar estes encontros mensais, que ocorrem sempre no último sábado de cada mês.

Assim, no passado dia 26, pelas 17h 30m, e durante cerca de duas horas, a poesia ocupou o salão de festas da Casa do Algarve, cuja direcção gentilmente disponibilizou as suas instalações para que estes encontros possam ocorrer até que os “Poetas Almadenses” encontrem um outro local na freguesia de Cacilhas, terra natal da Poesia Vadia.

Apesar de se ter apostado bastante na divulgação da sessão (através da Agenda Cultural do município, envio de convites por e-mail e de mensagens por telemóvel, além do contacto pessoal), estiveram presentes apenas cerca de trinta pessoas (houve meses em que se ultrapassou as seis dezenas), o que lamentamos. Contudo, considerando a suspensão havida (o que terá feito quebrar o hábito a muitos dos frequentadores assíduos) e o facto de a Casa do Algarve se encontrar localizada numa travessa pouco conhecida, a organização ficou muito satisfeita.


No que toca à sessão propriamente dita, e como as fotografias o documentam, a mesma foi bastante diversificada: Alexandre Castanheira, António Afonso (que teve a sua estreia e nos deixou 12 poemas inéditos para edição de um caderno Uma Dúzia de Páginas de Poesia), António Boieiro, Francisco Bernardes-Silva, Gabriel, Gertrudes Novais, Henrique Mota, Idalina Rebelo, José Nogueira Pardal, Ofélia e Rosette Coelho declamaram vários poemas e contribuíram para que todos passassem uma tarde animada ouvindo poesia.

No final, os Poetas Almadenses ofereceram ao presidente da direcção da Casa do Algarve três livros de poesia e o CD Poetas & Vozes D’Almada como forma de agradecimento.

Ermelinda Toscano
(texto e fotos)






Foto-reportagem completa no blog Poetas Almadenses:

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Alcoolémia e … o regresso aos palcos nacionais

SHOW CASE NA FNAC ALMADA COM SESSÃO DE AUTOGRAFOS CONCORRIDA

Depois de muitos anos à sombra, os Alcoolémia rompem o panorama da música nacional em grande estilo. O novo álbum, «Alcoolémia», classificado por muitos como o melhor trabalho realizado até então, já esgotou em alguns pontos de venda e promete continuar a conquistar fãs.

Por: Bruno Martins

Em fase promocional do novo álbum, os Alcoolémia não se fizeram estranhos ao palco e arrancaram na Fnac de Almada, no passado dia 19 de Janeiro, mais uma excelente prestação. Pouco passava das 21h30, quando os primeiros acordes da noite soaram no Fnac Café, espaço que de resto se mostrou pequeno para o número de fãs e curiosos. Entre pequenos e graúdos, poucos foram aqueles que não puxaram pela banda da Margem Sul (Amora), que em noite inspirada provou que está pronta para enfrentar de novo as luzes da ribalta. Jorge Miranda, vocalista da banda, diz que a promoção do álbum está a correr pelo melhor: «Fixe! O feedback tem sido impecável e a promoção está a correr bem e dentro da estratégia delineada», disse. O Show Case contou com a apresentação de seis temas originais, aos quais não faltaram «Há quanto tempo ando Aqui», «Queria roubar-te um Beijo», «Fico à Espera … (Quero ver o Fim), «São sempre os Mesmos», «Música Nacional (Vamos tirá-la da Sombra)» e «Areia de pedras Salgadas». Afinados no timbre da boa disposição e convívio, o público não se fez rogado nas palmas e nos gritos de incentivo à banda, que volta a conquistar terreno nos meandros da música portuguesa: «Nenhuma banda pára assim tanto tempo. Em alguns aspectos é óbvio que saímos um pouco prejudicados. A única coisa benéfica é o facto de podermos ressurgir, isto porque há pessoas que não nos conhecem, nomeadamente o público jovem», explica Jorge Miranda, questionado sobre o estado de espírito do grupo face à longa paragem a que estive sujeito. E se não fossem as regras acordadas previamente com a Fnac Almada, provavelmente a noite teria acabado mais tarde. Apesar disso e a pedido público, os Alcoolémia despediram-se em grande com o cover «Chiclete», dos Táxi, um dos temas integrantes do novo álbum. Para o fim ficou reservado o tema «Não sei se Mereço», que pela nostalgia fez recordar outros tempos. Sobre o futuro, Jorge Miranda diz que os Alcoolémia estão de volta e prontos para a luta, embora cautelosos: «Este trabalho tem tudo para vingar. Diria que é um trabalho que pode vir a servir de trampolim para os próximos trabalhos e carreira da banda. Estamos melhor que nunca, temos uma equipa fantástica e temos pessoas boas a trabalhar connosco. Não deixámos de ser uma banda de rock, que canta em bom português e que pode criar coisas boas na música». Terminado o Show Case, nem tempo houve para arrumar guitarras. A sessão de autógrafos foi imediata e deverás concorrida, a julgar pelas largas dezenas de pessoas que não ficaram indiferentes à banda. B.M.






quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Cerimónia de encerramento das Janeiras no Solar dos Zagallos








Foto-reportagem de Bruno Martins para o Almada Cultural (por extenso)