SHOW CASE NA FNAC ALMADA COM SESSÃO DE AUTOGRAFOS CONCORRIDA
Depois de muitos anos à sombra, os Alcoolémia rompem o panorama da música nacional em grande estilo. O novo álbum, «Alcoolémia», classificado por muitos como o melhor trabalho realizado até então, já esgotou em alguns pontos de venda e promete continuar a conquistar fãs.
Por: Bruno Martins
Em fase promocional do novo álbum, os Alcoolémia não se fizeram estranhos ao palco e arrancaram na Fnac de Almada, no passado dia 19 de Janeiro, mais uma excelente prestação. Pouco passava das 21h30, quando os primeiros acordes da noite soaram no Fnac Café, espaço que de resto se mostrou pequeno para o número de fãs e curiosos. Entre pequenos e graúdos, poucos foram aqueles que não puxaram pela banda da Margem Sul (Amora), que em noite inspirada provou que está pronta para enfrentar de novo as luzes da ribalta. Jorge Miranda, vocalista da banda, diz que a promoção do álbum está a correr pelo melhor: «Fixe! O feedback tem sido impecável e a promoção está a correr bem e dentro da estratégia delineada», disse. O Show Case contou com a apresentação de seis temas originais, aos quais não faltaram «Há quanto tempo ando Aqui», «Queria roubar-te um Beijo», «Fico à Espera … (Quero ver o Fim), «São sempre os Mesmos», «Música Nacional (Vamos tirá-la da Sombra)» e «Areia de pedras Salgadas». Afinados no timbre da boa disposição e convívio, o público não se fez rogado nas palmas e nos gritos de incentivo à banda, que volta a conquistar terreno nos meandros da música portuguesa: «Nenhuma banda pára assim tanto tempo. Em alguns aspectos é óbvio que saímos um pouco prejudicados. A única coisa benéfica é o facto de podermos ressurgir, isto porque há pessoas que não nos conhecem, nomeadamente o público jovem», explica Jorge Miranda, questionado sobre o estado de espírito do grupo face à longa paragem a que estive sujeito. E se não fossem as regras acordadas previamente com a Fnac Almada, provavelmente a noite teria acabado mais tarde. Apesar disso e a pedido público, os Alcoolémia despediram-se em grande com o cover «Chiclete», dos Táxi, um dos temas integrantes do novo álbum. Para o fim ficou reservado o tema «Não sei se Mereço», que pela nostalgia fez recordar outros tempos. Sobre o futuro, Jorge Miranda diz que os Alcoolémia estão de volta e prontos para a luta, embora cautelosos: «Este trabalho tem tudo para vingar. Diria que é um trabalho que pode vir a servir de trampolim para os próximos trabalhos e carreira da banda. Estamos melhor que nunca, temos uma equipa fantástica e temos pessoas boas a trabalhar connosco. Não deixámos de ser uma banda de rock, que canta em bom português e que pode criar coisas boas na música». Terminado o Show Case, nem tempo houve para arrumar guitarras. A sessão de autógrafos foi imediata e deverás concorrida, a julgar pelas largas dezenas de pessoas que não ficaram indiferentes à banda. B.M.
Depois de muitos anos à sombra, os Alcoolémia rompem o panorama da música nacional em grande estilo. O novo álbum, «Alcoolémia», classificado por muitos como o melhor trabalho realizado até então, já esgotou em alguns pontos de venda e promete continuar a conquistar fãs.
Por: Bruno Martins
Em fase promocional do novo álbum, os Alcoolémia não se fizeram estranhos ao palco e arrancaram na Fnac de Almada, no passado dia 19 de Janeiro, mais uma excelente prestação. Pouco passava das 21h30, quando os primeiros acordes da noite soaram no Fnac Café, espaço que de resto se mostrou pequeno para o número de fãs e curiosos. Entre pequenos e graúdos, poucos foram aqueles que não puxaram pela banda da Margem Sul (Amora), que em noite inspirada provou que está pronta para enfrentar de novo as luzes da ribalta. Jorge Miranda, vocalista da banda, diz que a promoção do álbum está a correr pelo melhor: «Fixe! O feedback tem sido impecável e a promoção está a correr bem e dentro da estratégia delineada», disse. O Show Case contou com a apresentação de seis temas originais, aos quais não faltaram «Há quanto tempo ando Aqui», «Queria roubar-te um Beijo», «Fico à Espera … (Quero ver o Fim), «São sempre os Mesmos», «Música Nacional (Vamos tirá-la da Sombra)» e «Areia de pedras Salgadas». Afinados no timbre da boa disposição e convívio, o público não se fez rogado nas palmas e nos gritos de incentivo à banda, que volta a conquistar terreno nos meandros da música portuguesa: «Nenhuma banda pára assim tanto tempo. Em alguns aspectos é óbvio que saímos um pouco prejudicados. A única coisa benéfica é o facto de podermos ressurgir, isto porque há pessoas que não nos conhecem, nomeadamente o público jovem», explica Jorge Miranda, questionado sobre o estado de espírito do grupo face à longa paragem a que estive sujeito. E se não fossem as regras acordadas previamente com a Fnac Almada, provavelmente a noite teria acabado mais tarde. Apesar disso e a pedido público, os Alcoolémia despediram-se em grande com o cover «Chiclete», dos Táxi, um dos temas integrantes do novo álbum. Para o fim ficou reservado o tema «Não sei se Mereço», que pela nostalgia fez recordar outros tempos. Sobre o futuro, Jorge Miranda diz que os Alcoolémia estão de volta e prontos para a luta, embora cautelosos: «Este trabalho tem tudo para vingar. Diria que é um trabalho que pode vir a servir de trampolim para os próximos trabalhos e carreira da banda. Estamos melhor que nunca, temos uma equipa fantástica e temos pessoas boas a trabalhar connosco. Não deixámos de ser uma banda de rock, que canta em bom português e que pode criar coisas boas na música». Terminado o Show Case, nem tempo houve para arrumar guitarras. A sessão de autógrafos foi imediata e deverás concorrida, a julgar pelas largas dezenas de pessoas que não ficaram indiferentes à banda. B.M.
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