O Almada Cultural aproveitou uma (rara) oportunidade para visitar as instalações do Arsenal do Alfeite. Acompanhámos alunos da Escola Profissional de Almada numa visita guiada à base militar e ao estaleiro de construção e reparação naval.
Note-se que, num concelho como Almada, que já foi conhecido pela sua pujante indústria naval (nos antigos e já desactivados estaleiros da Lisnave, na Margueira, Cacilhas), o Arsenal do Alfeite é o último “sobrevivente” dessa actividade.
Mas mais importante: o Alfeite é dos poucos estaleiros que, em Portugal, não apenas faz reparação, como também executa projectos de raiz, abrangendo todas as fases de construção.
O principal cliente do estaleiro é, como se calcula, a Marinha de Guerra Portuguesa.
Vamos lá, então, à visita: começamos por ouvir algumas explicações técnicas sobre a actividade do Arsenal; depois, entramos no célebre Navio-Escola Sagres, descemos ao Barracuda (o único submarino que a Armada Portuguesa ainda tem no activo – e onde, precisamente por estar ainda ao serviço, não podemos captar imagens… a não ser da parte de fora, visitamos a doca seca, onde se encontra o não menos famoso Creoula, e terminamos o passeio nas instalações onde estão a ser construídas embarcações para o Instituto de Socorros a Náufragos.
Uma tarde educativa e muito bem passada!
Uma tarde educativa e muito bem passada!
Texto e fotos de Antonio Vitorino
http://www.zonapress.pt/
http://www.zonapress.pt/
Do site do Arsenal do Alfeite:
«O Arsenal do Alfeite, situado no Alfeite, concelho de Almada, é o estabelecimento fabril da Marinha, cuja missão é reparar e construir os navios a esta destinados, podendo, ainda, executar, mediante autorização superior, quaisquer outros trabalhos compatíveis com os meios disponíveis.
Ocupa uma área de 35 hectares, dos quais 8 hectares são área coberta (oficinas e armazéns). Dispõe, ainda, fora do perímetro do Alfeite, nas instalações do depósito de munições do Marco do Grilo, de oficinas destinadas à manutenção de torpedos, minas e mísseis.
Concentra, actualmente, a sua actividade na manutenção e modernização de navios de guerra, incluindo submarinos, possuindo ainda capacidade para construção de navios até 900t de deslocamento.
Possui 29 áreas tecnológicas capacitadas para a intervenção em múltiplas tecnologias, algumas únicas no país, correspondendo, assim, às exigências dos navios militares, designadamente no que se refere aos sistemas de combate, de armamento, de comunicações e de navegação.
No desenvolvimento de projecto de navios são utilizadas as mais recentes ferramentas CAD/CAM.
Desde 1974 que exerce as funções de direcção técnica e de manutenção de submarinos, desfrutando, nesta área, de uma credibilidade internacionalmente reconhecida.
Realiza, ainda, a manutenção dos equipamentos de telecomunicações, simuladores e outros sistemas electrónicos das unidades em terra da Marinha.
O quadro de pessoal do Arsenal do Alfeite é constituído por pessoal civil e militar, num total de cerca de 1350 pessoas, integrando de forma homogénea todas as especialidades profissionais necessárias para construir e reparar navios militares.
O Arsenal do Alfeite possui uma Divisão de Formação Profissional, acreditada pelo Instituto para a Qualidade na Formação, e um protocolo com a Direcção Regional de Educação de Lisboa do Ministério da Educação, proporcionando formação aos seus trabalhadores.
Desde 1980 que desenvolve actividade formativa ao abrigo da Lei da Aprendizagem, financiada pelo Fundo Social Europeu e Instituto do Emprego e Formação Profissional, garantindo uma certificação profissional de nível II ou III com equivalência ao 3º ciclo do ensino básico ou ao ensino secundário, respectivamente.»
«O Arsenal do Alfeite, situado no Alfeite, concelho de Almada, é o estabelecimento fabril da Marinha, cuja missão é reparar e construir os navios a esta destinados, podendo, ainda, executar, mediante autorização superior, quaisquer outros trabalhos compatíveis com os meios disponíveis.
Ocupa uma área de 35 hectares, dos quais 8 hectares são área coberta (oficinas e armazéns). Dispõe, ainda, fora do perímetro do Alfeite, nas instalações do depósito de munições do Marco do Grilo, de oficinas destinadas à manutenção de torpedos, minas e mísseis.
Concentra, actualmente, a sua actividade na manutenção e modernização de navios de guerra, incluindo submarinos, possuindo ainda capacidade para construção de navios até 900t de deslocamento.
Possui 29 áreas tecnológicas capacitadas para a intervenção em múltiplas tecnologias, algumas únicas no país, correspondendo, assim, às exigências dos navios militares, designadamente no que se refere aos sistemas de combate, de armamento, de comunicações e de navegação.
No desenvolvimento de projecto de navios são utilizadas as mais recentes ferramentas CAD/CAM.
Desde 1974 que exerce as funções de direcção técnica e de manutenção de submarinos, desfrutando, nesta área, de uma credibilidade internacionalmente reconhecida.
Realiza, ainda, a manutenção dos equipamentos de telecomunicações, simuladores e outros sistemas electrónicos das unidades em terra da Marinha.
O quadro de pessoal do Arsenal do Alfeite é constituído por pessoal civil e militar, num total de cerca de 1350 pessoas, integrando de forma homogénea todas as especialidades profissionais necessárias para construir e reparar navios militares.
O Arsenal do Alfeite possui uma Divisão de Formação Profissional, acreditada pelo Instituto para a Qualidade na Formação, e um protocolo com a Direcção Regional de Educação de Lisboa do Ministério da Educação, proporcionando formação aos seus trabalhadores.
Desde 1980 que desenvolve actividade formativa ao abrigo da Lei da Aprendizagem, financiada pelo Fundo Social Europeu e Instituto do Emprego e Formação Profissional, garantindo uma certificação profissional de nível II ou III com equivalência ao 3º ciclo do ensino básico ou ao ensino secundário, respectivamente.»
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