
Por Bruno Rodrigues Martins
Começou hoje a tão desejada 32ª edição da Festa do Avante. De todos os cantos do país e do mundo chegam (ainda) pessoas de malas aviadas, preparadas para viver na “Cidade do Avante” durante os próximos 3 dias. Há música e festa para (quase) todos os gostos e um vasto programa cultural à espera de ser conhecido e visitado. Algo que explica, em muito, a grande afluência de público ao evento que, apesar da sua conotação política, não deixa de constituir-se como uma grande festa multicultural. Organizada pelo Partido Comunista Português (PCP), desde o ano de 1976, a Festa do Avante é tida como a maior iniciativa política, cultural, artística e populacional do país. Este ano, como habitual, existem inúmeros espaços temáticos para visitar, aos quais se junta um vasto programa de exposições, música, teatro e debates políticos, um dos quais em torno do novo Código do Trabalho. A luta contra o Código do Trabalho, apresentado pelo Governo e que será debatido dia 18 de Setembro no Parlamento, é um dos temas centrais da festa, com um debate e o lançamento de uma campanha nacional contra as mudanças na legislação laboral. Á noite, além da grande Gala de Ópera – uma estreia no palco 25 de Abril –, está agendado um debate sobre o XVIII congresso nacional do PCP, com João Frazão e Jorge Cordeiro, da Comissão Política. Para Sábado, o grande destaque vai para a homenagem ao Nobel da Literatura e militante comunista, José Saramago, e para o falecido Rogério Ribeiro, artista plástico, também ele militante. Na música, os principais destaques vão para as actuações de Júlio Pereira, Da Weasel, Mind Da Gap, Xutos e Pontapés e para o fadista Camané. Além das tradicionais actuações de vários grupos folclóricos portugueses, destaque também para Kumpania Algazarra, Nuno Mindelis, Pedro Jóia, Terrakota e Wraygunn.
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