CANTO NOVO DA ALEGRIA
(À memória de Manuela Bento e Cezarina Marques
do Coral Canto Novo)
É próprio do homem sonhar
com um futuro são, risonho,
que nos dê vontade de cantar
a realidade vinda do sonho.
Só esse canto é que se diz novo
pois abre as estradas do porvir;
só esse é amado pelo povo
que em vez de sofrer quer sorrir.
Assim pensava Manuela Bento,
discreta mulher mas muito firme
no dar à esperança o complemento
de um canto de certeza que se afirme.
Tal como a coralista Cezarina
- ambas capazes de afastar obstáculos
(como se fosse essa a sua sina!)
p’ra ‘starem presentes nos espectáculos
que fossem p’ra levar para diante
a voz cantada do bem querer,
que o povo oiça e se levante
e ponha fim a todo o padecer.
Marcaram o Coral eternamente,
merecem ser lembradas por nós:
seu Canto Novo enche-nos a mente
da vontade de a todos se dar voz.
Sempre que ouvimos o seu Coral
continuamos a tornar novo o canto
cuja missão é dar luta ao mal
e fazê-lo cantando com encanto.
Em qualquer lado em qualquer sala,
conjugamos em poema e harmonia
esta determinação que não se cala
de fazer reinar no mundo a alegria.
(À memória de Manuela Bento e Cezarina Marques
do Coral Canto Novo)
É próprio do homem sonhar
com um futuro são, risonho,
que nos dê vontade de cantar
a realidade vinda do sonho.
Só esse canto é que se diz novo
pois abre as estradas do porvir;
só esse é amado pelo povo
que em vez de sofrer quer sorrir.
Assim pensava Manuela Bento,
discreta mulher mas muito firme
no dar à esperança o complemento
de um canto de certeza que se afirme.
Tal como a coralista Cezarina
- ambas capazes de afastar obstáculos
(como se fosse essa a sua sina!)
p’ra ‘starem presentes nos espectáculos
que fossem p’ra levar para diante
a voz cantada do bem querer,
que o povo oiça e se levante
e ponha fim a todo o padecer.
Marcaram o Coral eternamente,
merecem ser lembradas por nós:
seu Canto Novo enche-nos a mente
da vontade de a todos se dar voz.
Sempre que ouvimos o seu Coral
continuamos a tornar novo o canto
cuja missão é dar luta ao mal
e fazê-lo cantando com encanto.
Em qualquer lado em qualquer sala,
conjugamos em poema e harmonia
esta determinação que não se cala
de fazer reinar no mundo a alegria.
Alexandre Castanheira
poema incluído na obra
"Tempo Meu"
caderno nº 62 da colecção
Index Poesis - Uma Dúzia de Páginas de Poesia"
Edição Poetas Almadenses, Fevereiro 2008
Mais poemas do autor, no blogue Debaixo do Bulcão:
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